É injusto acusar Dilma de “estelionato eleitoral” por nomear Levy

O programa de governo que Dilma apresentou ao longo da campanha eleitoral pregou ajustes na economia, sim. Ela disse, em vários debates, que faria os ajustes que se impõem, mas que, à diferença de Aécio ou Marina, faria paulatinamente, de forma a não gerar sacrifícios insuportáveis. Onde está, portanto, o “estelionato eleitoral” sugerido por campanhas que pedem que Dilma cumpra o programa de governo com o qual venceu a eleição? Na nomeação de Levy? Bobagem.

Petistas críticos a escolhas de Dilma quiseram “refundar” PT devido ao mensalão

Na semana passada, a corrente petista “Mensagem ao Partido” encampou a tese da mídia e do PSDB de que, ao nomear como novo ministro da Fazenda Joaquim Levy, Dilma irá praticar “estelionato eleitoral”. Em 2005, essa corrente propôs “refundar” o PT devido ao mensalão. Em 2012, uma das lideranças da “Mensagem”, Tarso Genro, propôs sepultar a “agenda de solidariedade” aos réus do mensalão.