FHC chegou a ter 65% de rejeição e aprovação de 16%

Reportagem

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A página do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Facebook tem menos “curtidas” (456 mil) do que a do grupo fascista “revoltados on line” (943 mil) ou que a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2 milhões).

Aliás, até o blogueiro que o governador Geraldo Alckmin contratou (com dinheiro público) por 70 mil por mês para atacar adversários políticos tem mais “curtidas” (483 mil) que a do ex-presidente tucano.

E apesar da crise política que vem massacrando o PT e que reduziu a popularidade do ex-presidente Lula, este ainda é muito mais bem avaliado pelos brasileiros do que o antecessor, como revela o Instituto Datafolha

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Mesmo assim, o ex-presidente tucano publicou em sua página no Facebook, na última segunda-feira, um ataque rasteiro ao sucessor, apesar de ter pregado a renúncia e/ou um pedido de desculpas da presidente Dilma Rousseff.

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Há anos que o Fernando Henrique Cardoso vem se pronunciando compulsivamente sobre o cenário político e posando como “reserva moral da nação”, mas foi quando finalmente a popularidade de Dilma, do PT e de Lula caíram é que o tucano se animou e aumentou exponencialmente suas declarações públicas.

No comentário que postou em seu perfil no Facebook FHC não mirou em Dilma, mas em Lula, quem, segundo o Datafolha, encerrou seu mandato, há 4 anos e 8 meses, “com a melhor avaliação da história”, ou seja, 83% de bom e ótimo.

Apesar do rancor do adversário tucano, Lula ainda é tão bem avaliado que, segundo o mesmo Datafolha, 2% dos que participaram do protesto fascista na avenida Paulista no último domingo declararam que votariam em Lula se as eleições fossem hoje.

Vale refletir que se havia mesmo 135 mil pessoas naquela manifestação, 2700 manifestantes votariam em Lula se houvesse eleição para presidente hoje.

O rancor de Fernando Henrique Cardoso só não é maior do que a sua desfaçatez ao propor a renúncia da presidente da República por sua aprovação estar baixa, já que o tucano, também no primeiro ano de seu segundo mandato, amargava rejeição de 65% e era aprovado por apenas 16% dos brasileiros, conforme revela matéria do jornal Folha de São Paulo publicada em 14 de setembro de 1999.

Confira, abaixo, a reportagem do jornal paulista.

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