Esbirros tucanos revivem cenas da ditadura em SP

Crônica

Se houver traço de democracia neste país, os policiais militares que espancaram covardemente jovens que exerciam o direito constitucional de reunião e manifestação no sábado em São Paulo, têm que ser severamente punidos. Bem como seus superiores.

O governador Geraldo Alckmin também tem o dever de dar explicações sobre as cenas que a sua polícia produziu durante a Marcha da Maconha, dignas dos piores períodos da ditadura militar. Do contrário, entender-se-á que compactuou com elas.

Na seqüência acima, policial militar persegue jovem que fugia do local da manifestação. O rapaz foi perseguido, interceptado e agredido primeiro por um e, depois, por dois policiais. E essa foi só uma das muitas cenas de violência policial iguais que se viu.

Até a imprensa foi atacada. No vídeo ao fim do texto, o leitor poderá ver o cinegrafista da Folha de São Paulo sendo agredido por estar registrando em imagens a desnecessária violência da polícia tucana.

A polícia justifica a agressão dizendo que os jovens faziam “apologia” da maconha. Assim como as agências de publicidade fazem do álcool, entendem? Com a diferença de que ninguém que fume maconha fica tão entorpecido quanto quem bebe a ponto de sair dirigindo e atropelando gente.

Além da violência policial, a censura à opinião dos manifestantes é outro fator que lembra a ditadura militar. Como está sendo dito por muitos, o desgosto de ver como age a polícia de São Paulo é alentado pelo fato de que, graças a Deus, o PSDB não chegou ao governo federal.

Se alguém tinha alguma dúvida de que o partido do governador Geraldo Alckmin é uma ameaça à democracia brasileira, agora não tem mais. São um bando de facistóides que estão aí para nos lembrar de uma época que o Brasil quer esquecer.

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Vejam, abaixo, as cenas dos esbirros da ditadura tucana em São Paulo.