Juíza de Moro perde de novo e Lula receberá deputados

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Pela segunda vez, a juíza teleguiada por Sergio Moro sofre um revés no espantoso e desigual enfrentamento que ela e o seu controlador abriram contra Lula. E as boas notícias não param por aí: apesar de a mídia ter simplesmente mentido sobre o assunto, a ONU acaba de abrir investigação contra o Estado brasileiro por perseguição política contra o ex-presidente.

Em abril, a oposição pediu à Câmara dos Deputados a criação de uma Comissão externa para inspecionar as condições de encarceramento do ex-presidente Lula devido às seguidas negativas da juíza encarregada da execução da pena dele, doutora Carolina Lebbos, de permitir visitas.

A Comissão foi criada e viajou a Curitiba para a visita, mas a juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, impediu que vistoriasse o local.

Diante da decisão da magistrada teleguiada por Moro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação daquela decisão de impedir uma comissão externa de vistoriar as instalações da cela em que o ex-presidente Lula estava detido.

O caso, agora, finalmente teve um desfecho. Pela segunda vez em alguns dias, a juíza Carolina Lebbos e seu tutor, Sergio Moro, sofreram uma derrota.

A primeira derrota ocorreu há poucos dias, quando o TRF4 concedeu ao deputado Wadih Damous (PT-RJ) o direito de ser incluído como advogado do ex-presidente Lula e, com isso, poder visitar o ex-presidente. A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que acolheu pedido da seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil.

Agora, a segunda derrota. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a visita ao ex-presidente Lula da Comissão Externa da Câmara dos Deputados.

Essa segunda vitória de Lula na Justiça não decorre de nada mais, nada menos do que do absurdo das decisões da tal juíza de Moro, tomadas com base no fígado dela e de seu mentor e controlador.

Lula e a ONU

A mídia brasileira anunciou que “O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas rejeitou liminar pedida por Lula para que não ficasse preso até condenação definitiva. No primeiro parágrafo das matérias, porém, consta que a ONU não fez isso. O conteúdo das matérias difere das manchetes.

Senão, vejamos: o primeiro parágrafo de matéria da Folha de São Paulo, por exemplo, noticiou que “o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, rejeitou um pedido de liminar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que não ficasse preso até o esgotamento de todos os recursos judiciais”

O segundo parágrafo, porém, diz que “A ONU NÃO avaliou o mérito do pedido, o que significa que o caso ainda será julgado pelo conselho”

Parece brincadeira. Como a ONU pode ter negado um pedido cujo mérito não analisou? A ONU simplesmente disse que vai investigar o caso para decidir se nega ou concede. E abriu uma investigação contra o Brasil. Essa é a notícia.