Ex-prefeito Fernando Haddad

De olho na eleição, partido do judiciário tenta inviabilizar Haddad

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Ex-prefeito Fernando Haddad

O desespero da direita cresce na mesma proporção em que a candidatura de Lula ou seu indicado se concretiza. Com medo de candidatura petista forte, partido do judiciário inventa investigação contra Fernando Haddad

O juiz Francisco Shintate, da primeira Zona Eleitoral de São Paulo, recebeu denúnciafeita pelo Ministério Público Eleitoral contra o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Ele é acusado da prática de caixa dois na campanha de 2012, por supostamente ter recebido por fora recursos da empreiteira UTC, investigada na Operação Lava Jato.

A assessoria de Haddad ressaltou que o ex-prefeito ainda não é considerado réu e segue apenas como acusado no processo. De acordo com a nota, o juiz marcou uma audiência de conciliação para o dia 15 de julho.

Segundo o promotor Luiz Henrique Dal Poz, também da 1ª Zona Eleitoral da capital, a investigação do caso teve como base inicial delações da Lava Jato, cujos indícios foram cruzados com planilhas do PT encontradas posteriormente nas apurações da Operação Custo Brasil.

Dal Poz afirma que a denúncia demonstra a montagem de “uma estrutura paralela do PT para financiamento de campanhas em 2012, que teve Fernando Haddad como um dos beneficiários”.

Na nota, o ex-prefeito informou que “o juiz Francisco Schintate, da 1ª zona eleitoral, confirmou que a denúncia apresentada pelo promotor Luiz Henrique Dal Poz apenas cumpriu as formalidades legais e que, antes da audiência, “não há como o ex-prefeito ser considerado réu”.

Sobre a denúncia, a assessoria de Haddad afirma que a defesa vai questionar a delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, “dado que, em fevereiro de 2013, a prefeitura, sob gestão de Haddad, suspendeu a obra do túnel da avenida Roberto Marinho, em São Paulo, contrariando interesses do empreiteiro”.

Haddad, que foi prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016, é cotado como um “plano B” do PT para a corrida presidencial, diante da inelegibilidade do ex-presidente Lula.

Com informações da Folha