No desespero, Alckmin aumentará ataques a Bolsonaro e Haddad

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A confirmação de que Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) dominaram o embate eleitoral empurrou os rivais dos candidatos para ataques mais veementes –em especial Geraldo Alckmin (PSDB).

O tucano gravou novas falas para o horário eleitoral já nesta terça (18). Ele atacará Bolsonaro pessoalmente, listando suas fragilidades e apresentando o embate entre o capitão reformado e o PT como uma encruzilhada obscurantista.

O tom será o mais incisivo possível, diz um aliado.

Em reunião nesta terça (18) com dirigentes de siglas que o apoiam, Alckmin foi aconselhado a colocar sua vice, Ana Amélia (PP), elencando motivos, na TV e no rádio, para não se votar em Bolsonaro.

No encontro, foi consenso que Alckmin deve centrar todas as forças em São Paulo para tentar ganhar terreno no maior colégio eleitoral do país. Sem isso, avaliam, estará liquidado.

Alckmin voltou a garantir que vai crescer no estado em que fez carreira política. Disse que os votos dos paulistas virão no momento certo.

A descrença nas chances do tucano é tão grande que a campanha de Henrique Meirelles (MDB) estabeleceu como meta interna ultrapassá-lo em intenções de votos.

O candidato do MDB, que marca 3% no Datafolha, se animou. “Sou a alternativa real aos extremistas. Vou fazer em 3 semanas o que Alckmin não fez em 3 meses”, disse.