Deputada cobra de Bolsonaro gesto pró direitos humanos

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Um dos discursos que levaram Jair Bolsonaro a estudar manter o Ministério dos Direitos Humanos foi feito pela senadora eleita Mara Gabrilli (PSDB-SP), na visita da bancada feminina ao futuro presidente, nesta quarta (28).

Direta, ela disse que “uma parcela do país está assustada” com a ascensão dele ao poder e pediu um gesto.

Preservar a pasta, explicitou, seria um sinal a quem “sabe que direitos humanos não é defender bandido, e sim valorizar os mais vulneráveis, os que mais precisam do governo”.

A fala de Mara contraria um dos mantras de apoiadores de Bolsonaro, que veem viés ideológico na defesa dos direitos humanos.

No dia anterior à reunião com as parlamentares eleitas, ele havia dito que uma pasta em sua gestão abarcaria “tudo isso aí: mulher, igualdade racial…”.

A previsão era a de que políticas públicas voltadas a minorias fossem concentradas no recém-anunciado Ministério da Cidadania. Na conversa com o presidente eleito, Gabrilli disse que ele não poderia deixar de olhar para as mulheres, as pessoas com deficiência, as que têm doenças raras e os negros.

Deputada federal prestes a assumir uma vaga no Senado, Gabrilli é tetraplégica.