Prefeitos se irritam com fim do Mais Médicos

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A ordem de Cuba para que seus médicos deixem de atuar no Brasil ampliou o número de arestas a serem aparadas pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) –já sob profunda desconfiança do Congresso.

A crise com os cubanos tem potencial para afetar a relação do presidente eleito com os municípios. Jonas Donizette (PSB-SP), presidente da Frente Nacional de Prefeitos, dá o tom: diz que o Mais Médicos nasceu de demanda da entidade e que “questão ideológica não pode contaminar o serviço público”.

“Foi uma luta nossa, da Frente. O programa pode não ser perfeito, mas ajudou. O presidente eleito, o próximo ministro da Saúde, eles têm que ter uma solução. Não dá para acabar sem ter algo que dê suporte”, diz Donizette, prefeito de Campinas (SP).

Algumas prefeituras receberam a informação de que Cuba orientou seus profissionais a suspenderem os atendimentos já nesta quarta (14).

Prefeitos pretendem sugerir ao presidente eleito que, se for impossível reaver o pacto com Cuba, o governo faça um chamado a brasileiros formados no exterior para atuar no país sem revalidar o diploma