Congressistas querem coworking para nova gestão

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Os parlamentares eleitos pelo movimento de renovação política Acredito querem lançar um espaço compartilhado para seu trabalho legislativo, uma espécie de “coworking” localizado no Senado Federal. A ideia é trabalhar como uma “startup política”, com “hackers políticos” especializados em dados.

Os parlamentares eleitos pelo movimento são os deputados eleitos Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) e o senador eleito Alessandro Vieira (REDE-SE). A sede do coworking seria o gabinete do senador, que é mais espaçoso. Cada um manteria uma estrutura pequena de funcionários próprios, com um assessor de imprensa e um assessor parlamentar cada, mas o resto da verba seria usada para contratar funcionários “compartilhados”.

“Estamos estudando como as coisas vão ser feitas para manter tudo na legalidade, mas não temos como colocar todo o dinheiro em um fundo e compartilhar”, disse Tabata Amaral à ÉPOCA. “Então o funcionário vai continuar sendo meu, do Felipe ou do Alessandro, mas todos vão trabalhar de forma compartilhada.”

Com o trabalho conjunto, seria possível avançar na análise de orçamento público, que tem uma comissão mista no Congresso Nacional — unindo senadores e deputados — e pode ser feita com hackers de dados. A expectativa dos políticos é de economizar cerca de 20% da verba disponível em seus gabinetes com a união física. O trio deve lançar, em breve, um processo seletivo para escolher os membros de sua equipe.

Tabata Amaral espera fazer um trabalho de análise de políticas públicas no Congresso e não ficar presa em comissões conflituosas, como o Escola sem Partido. “Meu posicionamento não vai ser ficar gritando, reagindo, porque isso é muito improdutivo. Quero trabalhar em pautas propositivas”, afirmou.

Da Época