Galeria de retratos dos mandatários do país ignorava posse de Temer

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Com um atraso de dois anos, a Presidência da República registrou nesta terça-feira (11) que Dilma Rousseff (PT) não é mais presidente do país e sofreu um processo de impeachment.

Desde a saída da petista, em agosto de 2016, a tradicional galeria oficial de retratos dos presidentes, exibida na entrada do Palácio do Planalto, ignorava a posse de Michel Temer (MDB), que despacha diariamente no mesmo prédio.

Apesar do memorial ter sido atualizado, a fotografia da petista, em preto e branco, ainda é a última na sequência de presidentes do país desde a Proclamação da República.

A expectativa é de que o retrato de Temer seja pendurado apenas após a posse de Jair Bolsonaro (PSL), em 1º de janeiro. Os últimos presidentes optaram por só colocá-lo quando deixam o cargo.

Além da inclusão de Temer, o Palácio do Planalto também registrou no memorial presidencial o nome de Pedro Aleixo, que foi vice-presidente de Costa e Silva (1967-1969).

Ele deveria ter assumido o cargo quando o então presidente sofreu um derrame e foi afastado.

Na ocasião, a cúpula militar, no entanto, impediu que ele tomasse posse por ser um civil e formou uma junta de militares para governar o país.

Em 2011, um projeto de lei aprovado pelo Congresso garantiu a Aleixo o título de presidente e determinou a sua inclusão no memorial. O espaço para a fotografia dele já foi reservado. Como ele não posou para um retrato oficial, porém, a equipe presidencial ainda busca uma fotografia dele que possa ser utilizada.

Da FSP