Prossegue a baixaria entre aliados de Bolsonaro

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Durou menos de 48 horas a trégua estabelecida depois que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), mandou que os integrantes de seu partido parassem de brigarem público.

Acusado pelo deputado eleito Alexandre Frota (SP) de abrigar um lobista da indústria de medicamentos na equipe de transição para o novo governo, o futuro ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (MG), chamou-o de desleal num grupo de mensagens da bancada e depois foi às redes sociais cobrar explicações dele.

Em resposta ao colega, Frota disse nesta sexta (14) que só deve lealdade ao povo e a Bolsonaro. “Quem é leal primeiro aos amigos podem (sic) acabar se envolvendo, ainda que sem conhecimento, em situações embaraçosas com um simples aperto de mão”, escreveu.

Frota atacou o colaborador de Marcelo Antônio na quinta-feira (13), um dia após Bolsonaro pedir moderação aos aliados. “Nada mais desleal com um colega do que tratar questões tão sérias como essa via redes sociais sem antes consultar ou apurar a veracidade dos fatos”, respondeu o mineiro.

Cotado para um cargo no Turismo, Saulo Meira Serra trabalhou no Ministério da Saúde quando o MDB controlava a pasta, no governo Dilma. Após cobrar provas de Frota, Marcelo Antônio disse nesta sexta que o assessor será afastado para que eventuais suspeitas sejam averiguadas.

Da FSP