Bancada evangélica quer autorização para permanecer com seu discurso homofóbico

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Preocupado com abalos na base durante a tramitação da reformada Previdência, o Planalto avisou a bancada evangélica: não será obstáculo à reação ao julgamento do STF que deve criminalizar a homofobia. Os evangélicos ensaiam apresentar projeto especificando o que seria passível de punição.

Há consenso de que agressões, físicas ou verbais, não serão toleradas. Mas querem preservar a liberdade religiosa de se negarem a realizar uniões homoafetivas ou para poderem continuar pregando que relação entre pessoas do mesmo sexo é pecado.

A ideia de representantes da bancada é aguardar o resultado no STF para “modular” o que vier do Judiciário. O julgamento foi suspenso com quatro votos favoráveis a enquadrar a homofobia como uma forma de racismo.

Um representante da bancada evangélica e um líder religioso receberam sinalização do Palácio do Planalto de que o governo apoiará a iniciativa.

Para o núcleo mais próximo de Jair Bolsonaro não é bom provocar abalos sísmicos na relação com os evangélicos no momento em que o governo busca apoio para alterar a Previdência.

Do Estadão