Depois da exposição do laranjal, PSL quer criar conselho de ética

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A revelação de uma série de candidaturas de laranjas bancadas com dinheiro público pelo PSL estimulou a ala do partido que trabalha para formular um estatuto e definir novas regras para a convivência na sigla.

Vitaminada pela ascensão de Jair Bolsonaro, a legenda outrora nanica busca uma forma de se adequar ao status de gigante da política. O novo manual está na terceira versão e foi apresentado a cerca de dois terços da bancada. Entre as inovações, está a criação de um conselho de ética.

Os ideólogos do estatuto —integrantes do grupo de Eduardo Bolsonaro (SP)— querem que o texto, além de estabelecer critérios de apuração e punições a eventuais malfeitos de membros da sigla, ofereça parâmetros para a ocupação de cargos de direção, tanto na esfera nacional como nos estados.

A citação a candidatas laranjas que concorreram em Pernambuco, estado de Luciano Bivar, o atual presidente do PSL, despertou, ainda que discretamente, ilações nos bastidores sobre quem poderia assumir o comando da legenda caso ele seja obrigado a se afastar.

A ala mais conservadora do partido de Bolsonaro também discute tirar do papel uma fundação do PSL. A entidade ajudaria a formar militância e a delinear uma coluna vertebral clara de direita nos discursos de quadros da legenda.

Integrantes da cúpula do PSL dizem que, hoje, a chance de o ex-ministro Gustavo Bebianno presidir a legenda no Rio ou sair candidato à prefeitura da capital fluminense é próxima de zero.

Da FSP