Policiais Federais estão de saco cheio das cobranças feitas por Bolsonaro nas redes

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A cobrança do presidente Jair Bolsonaro (PSL), em vídeo postado nas redes sociais nesse domingo (10), para que a Polícia Federal acelere a investigação sobre o “ato terrorista” sofrido por ele em setembro passado repercutiu mal entre membros da corporação.

De acordo com a coluna CB.Poder, do jornal Correio Braziliense, em mensagens no Whatsapp, alguns policiais chegaram a dizer que o presidente “perdeu a chance de ficar calado” tendo em vista que “a reclamação era indevida, dada a competência dos responsáveis pelas investigações.”

A coluna lembrou que um primeiro inquérito já foi encerrado e não se chegou a provas concretas de ligações partidárias ou participação de outras pessoas além de Adélio Bispo. Além disso, uma segunda investigação ainda está em curso.

A cobrança

O presidente Jair Bolsonaro pediu, nesse domingo (10), que a Polícia Federal acelere as investigações sobre a facada de que foi vítima ainda durante a campanha. Ele classificou o ocorrido como “ato terrorista” e pediu à polícia que “tenha uma solução para o caso nas próximas semanas”, de forma a indicar quem foram os “responsáveis por determinar” que Adélio Bispo, autor da facada, cometesse o ato.

Do Estado de Minas