Sítio de Atibaia: processo em modo acelerado. Por que será?

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O juiz federal Luiz Antonio Bonat, novo titular responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, intimou a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de outros seis condenados no processo do sítio atribuído ao petista em Atibaia (SP) a se manifestarem sobre as alegações do Ministério Público Federal (MPF) em até oito dias.

Ao final desse prazo, decide Bonat, os autos devem ser enviados ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), responsável por julgar o caso em segunda instância. No processo, Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pela juíza Gabriela Hardt, que exerceu a 13ª Vara Federal de Curitiba no período entre a saída de Sergio Moro para o Ministério da Justiça e a posse de Bonat.

A existência do sítio de Atibaia e das obras feitas na propriedade por empreiteiras envolvidas no petrolão foi revelada por VEJA em abril de 2015.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Odebrecht, OAS e Schahin, esta última por intermédio do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, pagaram 1.020.500 reais em propina ao petista por meio das obras no sítio, propriedade do empresário Fernando Bittar e frequentado pelo ex-presidente e sua família. As reformas ocorreram entre dezembro de 2010, quando Lula estava prestes a deixar a presidência, e 2014.

De Veja