“Sob pressão e sob forte emoção, ocorrem erros”.

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O vice-presidente da República Hamilton Mourão comentou, em entrevista ao Jornal da CBN nesta sexta-feira (12), sobre a morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, fuzilado com oitenta tiros por homens do Exército no último domingo, no Rio de Janeiro. Segundo ele, “sob pressão e sob forte emoção, ocorrem erros dessa natureza”. Mourão afirmou que só uma pessoa foi atingida e que isso significa que “foram disparos péssimos. Se fossem disparos controlados e com a devida precisão não teria sobrado ninguém dentro do veículo”, disse.

Mourão comentou também sobre o desabamento de dois prédios na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã de hoje. Segundo ele, para o Governo Federal, a “situação está muito afastada”. Questionado sobre o problema de áreas ocupadas por milícias, que resultam em prédios irregulares como o que desabou, ele afirmou que isso tem que ser enfrentando. “Não se pode fugir disso ai. […] É inadimissível que existam locais em que as forças legais e os próprios trabalhadores de companhias de luz, gás e água não possam”, afirmou.

Em relação à ordem do presidente Jair Bolsonaro para suspender o aumento do preço do diesel nas refinarias, Hamiton Mourão classificou o fato como isolado. Ele disse que acredita no bom senso do presidente e que o atual governo não repetirá a política de controle de preço dos combustíveis adotada pela ex-presidente Dilma Rousseff. A Petrobras informou que há margem para postergar o aumento do diesel por “alguns dias”.

Sobre a influência de Olavo de Carvalho na Presidência da República, Mourão declarou que vê as coisas de forma objetiva e que julga que “não podemos perder tempo com discussões tolas, que só geram atritos que nos fazem perder energia”. Ele admitiu que às vezes o Planalto se deixa levar por essas discussões. “O que, na minha visão, não é bom para o governo e nem para o país”.

Mourão considera que a grande marca do governo foi procurar forma distinta de administrar o Brasil. “Bolsonaro optou por https://m.cbn.globoradio.globo.com/amp/media/audio/255895/sob-pressao-e-forte-emocao-ocorrem-erros-diz-moura.htm?__twitter_impression=trueuma composição de ministérios imune a pressões políticas. É algo que não é fácil. Temos que aprender mais e melhorar nossas relações com os demais poderes”, concluiu.

De Rádio CBN