“Algumas coisas eu posso ter dito”. Veja 10 frases ditas por Moro ontem na sabatina do Senado

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A ida do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado na manhã de hoje foi marcada pelo embate entre senadores da base e de oposição e por um Moro aparentemente tranquilo.

O ex-juiz federal se ofereceu para ir ao Senado para se pronunciar sobre a divulgação de reportagens pelo site “The Intercept” que relatam diálogos mantidos por ele e o procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol.

Nas conversas feitas por meio do aplicativo Telegram, Moro aparece dando orientações sobre a deflagração de operações, indica possível informante e revela preocupação sobre investigações contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Ao longo de quase nove horas, Moro repetiu a estratégia de colocar em xeque a veracidade das mensagens divulgadas pelo site “The Intercept” e disse não ter visto qualquer irregularidade nos diálogos atribuídos a ele e a Dallagnol.

Veja o depoimento de Moro no Senado em 10 frases:

 

Apresentação aos senadores

“Evidentemente não tenho nada o que esconder”

 

Treinamento para falar na CCJ

“Não preciso fazer media trainning para vir aqui e falar a verdade”, respondendo ao senador Rogério Carvalho (PT-SE)

 

Celulares ruins

“Tenho o péssimo costume de comprar os aparelhos mais baratos, memória de 16 megabites“, respondendo ao senador Angelo Coronel (PSD-BA) sobre se permitiria a divulgação completa das mensagens caso elas ainda estivessem armazenadas

 

Veracidade das conversas

“Tem algumas que, eventualmente, eu possa ter dito. Tem algumas coisas que causam estranheza”

 

“In Fux We Trust” Posso ter mandado. Qual o problema? Ao ser questionado sobre a mensagem na qual demonstrou cconfiança no ministro Luiz Fux Herói da Lava Jato

“Não precisamos de heróis. Precisamos de instituições fortes”

 

Eventual ataque hacker

“O que existe é um movimento claro para anular condenações pretéritas de pessoas que cometeram crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, impedir novas investigações e atacar as instituições brasileiras”, respondendo ao senador Marcos do Val (PPS-ES)

“Revanchismo” por trás de vazamentos

“Pensei que saindo da magistratura e assumindo essa posição de ministro, esse passado, esse revanchismo, esses ataques ao trabalho do juiz enfrentando a corrupção com a aplicação da lei teriam acabado, mas pelo jeito, me enganei”.

Criminosos responsáveis por ataque

“Os indícios como mencionei anteriormente é de que se trata de um grupo criminoso organizado e não um adolescente na frente do computador realizando alguma espécie de estripulia” Respondendo ao senador Marcos do Val (PPS-ES)

Viés partidário

“Nunca atuei com motivação ideológica ou político-partidária”

 

De UOL