Prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (sem partido), acaba de ser preso pela PF
O Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4) determinou o afastamento de Gean Loureiro (sem partido), um dos sete presos na Operação “Chabu” nesta terça-feira (18), do cargo de prefeito de Florianópolis por 30 dias. A decisão é do desembargador federal Leandro Paulsen, que determinou ainda a prisão temporária do político.
O magistrado também proibiu o prefeito de qualquer contato com outros envolvidos na operação, além do recolhimento do passaporte e que Loureiro não saia do estado. O motivo da prisão não foi informado pelo TRF4.
A prefeitura afirmou que analisa juridicamente como ficará a situação no município.
A “Chabu” foi deflagrada pela Polícia Federal e investiga a violação de sigilo de operações policiais em Santa Catarina.
Lista de presos
- Gean Loureiro (sem partido, ex-MDB), prefeito de Florianópolis;
- Fernando Caieron, delegado da Polícia Federal, foi preso Porto Alegre (RS);
- Marcelo Roberto Paiva Winter, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), diretor de comunicação do Sindicato dos Policiais Rodoviários de Santa Catarina (SINPRF-SC);
- Luciano Veloso Lima, que foi secretário da Casa Civil no governo estadual Eduardo Moreira (MDB);
- Hélio Sant’Anna e Silva Júnior, delegado aposentado da Polícia Federal;
- José Augusto Alves;
- Luciano da Cunha Teixeira;
O que dizem os citados
A assessoria da prefeitura disse em nota que o prefeito concordou em prestar todas as informações necessárias à Polícia Federal.
A reportagem não localizou a defesa de Fernando Caieron. A Polícia Federal informou que não vai se manifestar com relação ao citado.
A defesa de Luciano Veloso Lima, Rubens Cabral Faria Junior, disse que o ex-secretário foi pego de surpresa pela operação e prestou depoimento até as 11h30 na Polícia Federal. O advogado ainda diz que prisão “não explicita os delitos e que a é arbitrária porque os fatos são frágeis”.
A assessoria de imprensa do SINPRF-SC disse que irá se manifestar sobre a prisão de Marcelo Roberto Paiva Winter depois de ter acesso aos autos. A PRF afirmou que ficou sabendo da operação nesta manhã e que a Corregedoria da instituição busca informações junto à PF para se manifestar.
Em nota, a empresa Grupo Nexxera disse que “não sabe do que se trata essa operação, pois é uma fase de investigação e provas. Estamos confortáveis e vamos contribuir com o que for preciso com as autoridades”.
O G1 ainda não localizou a defesa de José Augusto Alves, Luciano da Cunha Teixeira e Hélio Sant’Anna e Silva Júnior.
De G1