Professores de ao menos 33 escolas particulares de SP aderem a greve geral

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Professores de ao menos 33 escolas particulares em São Paulo decidiram por não dar aula nesta sexta-feira (14), quando haverá uma greve-geral contra a reforma da Previdência, segundo sindicato de professores.

A lista do Sinpro-SP  inclui escolas tradicionais como o colégio Equipe, Escola da Vila, Santa Cruz e Vera Cruz

Silvia Barbara, diretora do sindicato, diz que a organização vem levando carros de som para escolas para mobilizar o corpo docente para o ato e aumentar o número de instituições fechadas na sexta.

Barbara diz que, além de protestar contra as propostas da reforma, os professores também têm em sua pauta críticas aos cortes na educação e ao modo como o ministério da área vem sendo conduzido no governo Bolsonaro.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), que representam os professores de escolas estaduais, e o Sinpeem (sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) também afirmaram a reportagem que estão orientando a paralisação em todas as escolas.

Além das escolas, é possível que haja interrupções no transporte público. Motoristas e metroviários aderiram a paralisação, convocada no dia 1ª de maio pelas centrais sindicais.

Outras categorias já confirmaram que irão parar na sexta, entre elas os metalúrgicos do ABC, trabalhadores da construção e bancários.

Os colégios Arquidiocesano e Marista da Glória, via assessoria de imprensa, negaram o fechamento das unidades durante a sexta-feira, contrariando a informação do sindicato.

Já o Equipe publicou em seu site oficial carta endereçada aos pais confirmando que não haverá aulas do dia da paralisação.

Da FSP