PSL diz que houve ‘investigação seletiva’ sobre candidaturas laranja

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O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira (27), por meio de nota, que a investigação da Polícia Federal (PF) que mira candidaturas de laranjas da legenda é “seletiva” e que tem objetivo de atingir a sigla do presidente da República.

Nesta quinta, uma operação deflagrada pela PF prendeu em Brasília Mateus Von Rondon, assessor especial do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Também foi preso na operação, em Ipatinga, Roberto Silva Soares, conhecido como Robertinho, que foi um dos coordenadores da campanha de Álvaro Antônio à Câmara dos Deputados em 2018.

“Só podemos classificar essa como uma investigação seletiva, com o objetivo de atingir o partido ao qual o Presidente da República é filiado, embora ele não tenha nada a ver com isso”, declarou a legenda por meio de nota.

O partido afirmou, ainda, que “todas as contas de campanha do PSL foram aprovadas pelo TSE e tudo foi feito dentro da legalidade”.

O Ministério do Turismo afirmou, por meio de nota, que “não há qualquer relação entre a investigação da Polícia Federal e as funções desempenhadas pelo assessor especial Mateus Von Rondon no Ministério do Turismo”. A pasta disse, ainda, que “aguarda mais informações para se pronunciar sobre o caso”.

Desde fevereiro, a PF e o Ministério Público Eleitoral investigam o PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, pelo uso de candidatas de fachada para desvio de recursos do fundo eleitoral.

Promotores veem indícios de fraude em caso de mulheres que receberam volume considerável de dinheiro, mas tiveram poucos votos. A suspeita é que elas não fizeram campanha e combinaram a devolução de recursos ao partido.

Do G1