Glenn: “atos corruptos não eram isolados, mas contínuos”

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Foto: Twitter

O jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, destacou em sua conta no Twitter  que o “novo ponto chave” da reportagem, feita em parceria com revista Veja, sobre o direcionamento e manipulação dos processos da Lava Jato pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, com outros membros da força-tarefa da operação, reside no fato de que  “os atos corruptos de Moro não eram isolados ou episódicos, mas contínuos e crônicos”.

“O artigo contém muitas discussões inéditas entre Moro e Deltan, e entre LJ – algumas das mais incriminadoras até aqui – que revelam de, nas palavras do @VEJA, a “forma cabal como Moro exorbitava de suas funções de juiz, comandando as ações dos procuradores na Lava Jato”, completa Greenwald em seguida.

O jornalista também ressalta que a “Carta ao Leitor” da revista  “é, por si só, extraordinária”, uma vez que “explica porque – após 4 anos de apoio a Moro – agora percebem que é seu dever jornalístico dizer a verdade: que Moro era o oposto da imagem que ele e a mídia passaram anos construindo”, afirma em referência ao apoio os grupos de mídia tradicionais que apoiaram os desvios da operação e ajudaram a construir a imagem de Moro que acabou por levá-lo ao Ministério da Justiça.

“O que @Veja viu na conduta de Moro após semanas de trabalho com esse material foi tão extremo e tão chocante que eles concluíram que a conduta de Moro não era meramente antiética ou imprópria, mas “ilegal”. Essa é uma conclusão extraordinária sobre o Ministro da Justiça”, diz Greenwald.

Confira o Twitter de Glenn Greenwald sobre o assunto.