Indicação de Eduardo fragiliza Ernesto Araújo
A indicação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil em Washington repercute politicamente em diversas camadas.
Quem conhece os meandros do Itamaraty diz que a escolha acaba com qualquer respaldo moral que a gestão do chanceler Ernesto Araújo pudesse ter internamente e alastra a impressão de que o ministro virou uma “rainha da Inglaterra”.
A missão dada ao 03 ainda amplia o poder do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre o destino do clã do Planalto.
Após a eleição, o filho mais velho de Jair Bolsonaro passou a ser questionado sobre o funcionamento de seu gabinete e a relação com o ex-assessor Fabrício Queiroz, que recebia dinheiro de outros funcionários da Assembleia do Rio, o antigo habitat do 01. Ele é alvo de investigação do Ministério Público.
Da FSP