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Operação da PF inclui Manuela D’Ávila; passou contato de Glenn

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Em depoimento à Polícia Federal, Walter Delgatti Neto, acusado de invadir o celular do ministro Sérgio Moro e de outras autoridades, afirmou que obteve o contato do jornalista Glenn Greenwald por meio da ex-deputada Manuela D’Ávilla (PCdoB-RS).
Ele narrou ter invadido também os celulares dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Walter disse que repassou o conteúdo de conversas trocadas por Moro e os procuradores para o jornalista sem realizar nenhuma cobrança e destacou que não ocorreram encontros presenciais. Além disso, o suspeito afirmou que não repassou suas técnicas de invasão para os outros alvos que foram presos na Operação Spoofing, da PF.
A integra do depoimento dele foi obtida pela Globo News.
O hacker afirmou aos investigadores que ligou para Manuela DÁvilla solicitando o contato de Glenn. Mas que diante da descrença dela em relação ao conteúdo vazado, ele enviou um áudio de uma conversa entre dois procuradores do Paraná para comprovar que falava a verdade.
Ele completou, afirmando que escolheu o jornalista do The Intercept para receber as mensagens em decorrência da atuação do profissional no vazamento de documentos secretos da NSA, nos Estados Unidos.
A prisão dos quatro acusados deve ser prorrogada por mais cinco dias pela Justiça Federal de Brasília.

Diálogos

Ainda durante o depoimento, Walter declarou que não alterou as mensagens que foram repassadas ao jornalista. De acordo com ele, a estrutura do Telegram, aplicativo onde estavam as contas invadidas, não permite que o conteúdo seja modificado.