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‘Vaias e aplausos são direitos do cidadão’, diz porta-voz

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Depois do choque das vaias em pleno Macaracã, na final da Copa América, o porta-voz do governo Bolsonaro tenta passar uma ideia de normalidade e democracia

“O presidente acredita que o exercício da função pública tem como premissa a exposição em eventos públicos. As vaias e os aplausos são direitos dos cidadãos com os quais ele convive dentro da normalidade democrática”, disse Rêgo Barros.

O porta-voz afirmou, ainda, que Bolsonaro “continuará a despender o máximo das suas forças em prol da condução do país”.

“Ele está com a consciência tranquila sobre todos atos que vêm sendo realizado sob a sua batuta associados ao Congresso Nacional, ao Poder Judiciário porque os três Poderes hão, na visão do presidente, de proporcionar uma estrada pavimentada para o futuro do País”, afirmou.

A agenda no Maracanã foi mais um episódio em que o presidente brasileiro buscou vincular seu governo a um apoio popular.

Bolsonaro havia dito que pretendia ir ao gramado acompanhado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após ser questionado sobre mensagens atribuídas ao ex-juiz e a procuradores da Lava Jato divulgadas pela revista Veja, em parceria com o site The Intercept Brasil.

“O povo vai dizer se nós estamos certos ou não”, afirmou Bolsonaro na sexta-feira passada.

Havia a expectativa de que Bolsonaro entregasse a taça de campeão ao capitão brasileiro, o lateral Daniel Alves, mas o presidente brasileiro participou somente da entrega de medalhas.

O presidente, porém, se integrou aos jogadores e membros da comissão técnica tirou foto com o troféu nas mãos. Alguns jogadores e membros da delegação fizeram um coro de “mito”.

Depois, quando a comitiva presidencial caminhou pelo gramado rumo ao túnel de saída, as vaias do público foram praticamente unânimes.

De Estadão