Mídia Ninja/ ERALDO PERES GTRES

Assessora do governo viu PSL disparar fake news

Todos os posts, Últimas notícias
Mídia Ninja/ ERALDO PERES GTRES
Mídia Ninja/ ERALDO PERES GTRES

Rebecca Félix da Silva Ribeiro Alves, assessora que agora atua no Palácio do Planalto, afirmou ontem em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que trabalhou durante a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio.

Ontem, à GloboNews, Marinho afirmou que de sua casa eram retransmitidas informações falsas produzidas por voluntários.

No depoimento ao TSE, ela afirmou que prestou serviços no diretório do PSL em Brasília e no Rio de Janeiro – na sede da empresa AM4 e na casa de Paulo Marinho.

Rebecca disse que era coordenadora de mídia e produzia conteúdo publicitário para a campanha. De acordo com ela, porém, ela não era responsável por distribuir esses conteúdos.

Ela afirmou que não sabia de contratação de empresas terceirizadas para distribuição de envios em massa de mensagens pelo Whatsapp e outros aplicativos. No entanto, ressaltou que, se isso foi feito, a contratação não passaria por ela.

O empresário Marinho, que apoiou a campanha de Bolsonaro e é suplente do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, afirmou ontem que as informações falsas eram feitas fora da casa por voluntários, e de que sua casa era feita a retransmissão desses conteúdos.

À época, o Whatsapp não limitava o envio de textos. Hoje, só podem ser feitos envios para, no máximo, cinco destinatários.

“Fake news a gente também mandava, como chegava a gente saía, como tem hoje”, admitiu Marinho na entrevista à jornalista Andrea Sadi.

Outra funcionária foi nomeada

Em janeiro, reportagem do UOL mostrou que outra funcionária ligada à AM4, contratada pelo PSL para a campanha de Bolsonaro, havia ganhado um cargo comissionado na Secretaria-Geral da Presidência em janeiro.

UOL também revelou que tanto o PT como a campanha de Bolsonaro, que inicialmente havia negado o uso do WhatsApp durante o período eleitoral, haviam usado o mesmo sistema de disparo em massa de mensagens.

De UOL