Sistema do MEC está fora do ar não tem técnicos de TI para consertar

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Foto: Romero Cunha/Casa Civil

Uma das muitas condições para que uma família receba o Bolsa Família é, como se sabe, a frequência escolar mínima das crianças. Em 1º de agosto, o sistema foi aberto aos municípios para que possa ser feito o registro de presença de 14 milhões de alunos, de 6 a 17 anos.

Só que o sistema… não funciona. E nem há quem o conserte. Os técnicos de TI responsáveis por ele foram demitidos – em 4 de julho, Abraham Weintraub anunciou no Twitter a anulação dos contratos que, nas palavras dele ele, vinham sendo renovados “de forma irregular”.

Ou seja: a frequência dos beneficiários do Bolsa Família não está sendo registrada porque a área de TI do MEC não tem estrutura para manter o sistema de pé. Como a culpa é do MEC, as famílias (espera-se) não deixarão receber o benefício, mas perde-se uma informação valiosa como os motivos que levam à baixa frequência, por exemplo, usados na elaboração de políticas de combate à evasão escolar.

Os municípios recebem um repasse do governo (o nome é IGD-M) que leva em conta, entre outras coisas, a performance de cada um no registro de presença: quem consegue informar a frequência escolar de todos os alunos beneficiários recebe um valor maior do que quem informa só a metade, por exemplo.
Sem essa informação, como será feito o cálculo do repasse?

O aviso do sistema fora do ar