PSL paulista silencia diante da briga Bolsonaro-Bivar

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Foto: Alex Silva/Estadão

Políticos do PSL procurados ontem, em SP, deixaram claro que não queriam “se meter” na briga Bolsonaro-Luciano Bivar. O silêncio e a discrição foram tamanhos que nem Gil Diniz, presidente da sigla paulista, apareceu na Assembleia. A maioria dos parlamentares procurados pela coluna preferiu não se meter na briga Bolsonaro x Bivar, que rolava aem Brasília.

Dos poucos que se dispuseram, Douglas Garcia, caçula da bancada do PSL estadual — a maior da Alesp, com 15 deputados –, aceitou falar e disse estar “completamente alinhado com o presidente Bolsonaro, independentemente de para qual partido ele for”. E Frederico D’Ávila, que tem foto de whatsapp ao lado de Bolsonaro, foi na mesma linha: “Vou para onde ele for”. E acrescentou que “se o presidente sair, o partido praticamente acaba”.

D’Ávila acredita, porém, que o capitão permanecerá e que tudo “não passa de especulação” que se seguiu à divulgação do vídeo gravado em Brasília por um eleitor recifense.

Janaína Paschoal, que já teve duros embates com o PSL, já disse à coluna, recentemente, que defende candidaturas avulsas. “Trocar de partido só implica trocar problema”. Desta vez, diante da briga, ela não retornou à coluna. Ontem, falando à Rádio Eldorado, Major Olímpio, líder do PSL no Senado, também deu sua contribuição. Afirmou que Eduardo Bolsonaro está “destruindo” a imagem do partido em São Paulo. O Zero 3 sucedeu o major na direção do partido no Estado.

Estadão