Recuo dos EUA sobre a OCDE frustra empresários

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Foto: Alan Santos /PR

Dois é bom, três é demais A decisão do governo americano de priorizar Argentina e Romênia na OCDE frustrou a indústria nesta quinta (10). Embora tentassem se consolar dizendo que não era surpresa e que os países estavam à frente na fila, empresários repetiam que o Brasil supera os candidatos em termos de adesão às regras da organização. “O setor privado e o governo estão fazendo sua parte e precisam ter o esforço reconhecido”, disse Carlos Abijaodi, diretor de desenvolvimento industrial da CNI.

Sobrevivência O ingresso na OCDE é prioridade de política externa para a indústria, que vê a oportunidade como um acelerador de reformas estruturais e regulatórias para a atração de investimentos.

Lição de casa Quando os EUA, em maio, manifestaram apoio à candidatura brasileira, a CNI fez um levantamento segundo o qual o governo brasileiro já havia incorporado 74 instrumentos legais da OCDE, incluindo acordos internacionais, resoluções vinculantes e recomendações.

Disciplina O desempenho brasileiro equivale a 30% das 249 principais regras da entidade. Como base de comparação, Argentina implementou 18% e Romênia, 17%. A Bulgária tem meros 7%.

Check list Entre os instrumentos da OCDE implementados pelo Brasil está a convenção sobre combate ao suborno de funcionários públicos em transações internacionais.

Folha