Bolsonaros causam pânico na diplomacia brasileira

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O apoio dissimulado de Jair Bolsonaro e o apoio explícito do filho Eduardo à invasão violenta da embaixada da Venezuela no Brasil estarreceu o mundo, gerou uma “bronca” da ONU e pôs a diplomacia do Brasil em pânico. Afinal, temos embaixadas que também podem ser atacadas.

A embaixada da Venezuela foi invadida na manhã desta quarta-feira por um grupo de simpatizantes de Juan Guaidó, o líder da oposição e autoproclamado presidente do país.

A Polícia Militar chegou a ser chamada e utilizou spray de pimenta para conter as cerca de 30 pessoas que estavam do lado de fora da representação diplomática e tentavam derrubar o portão para entrar no local.

O filho 03, Eduardo, revelou, então, toda a sua ignorância em assuntos diplomáticos e apoiou a invasão afirmando que os partidários do presidente fake da Venezuela, Juan Guaidó, que não foi eleito por ninguém, teriam o “direito” de invadir a embaixada do país vizinho.

Violentos, os invasores causaram uma crise diplomática com a Venezuela, obviamente, e atraíram recados de todas as partes do mundo condenando o Brasil por condescender com atos de violência contra representações diplomáticas. Condenações como a da ONU, por exemplo, que exigiu que o Brasil defenda a embaixada Venezuelana

Mas o pior de todo esse episódio foi o tuite de Eduardo Bolsonaro em apoio à invasão da embaixada da Venezuela em Brasília. A mensagem causou pânico e indignação no Itamaraty e na comunidade diplomática brasileira ao redor do mundo, além de espantar a comunidade internacional.

O motivo: o Brasil tem embaixada e consulado operando na Venezuela e o apoio à violência contra os diplomatas venezuelanos no Brasil afeta a segurança dos diplomatas brasileiros não só na Venezuela, mas no exterior de forma  geral, pois viraremos um país que não cumpre a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

Diante do abuso dos invasores e do apoio do governo Brasileiro, deputados do PT e do PC do B também entraram na embaixada e disseram que só sairiam de lá quando os invasores também saíssem.

No fim da tarde de quarta 13, após 13 horas, os apoiadores do presidente autodeclarado da Venezuela, Juan Guaidó, deixaram a embaixada venezuelana, pelos fundos, escoltados pela Polícia Militar, deixando um saldo de pânico e indignação na diplomacia brasileira e na comunidade internacional