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Hypolito ignora homofobia de Bolsonaro por patrocínio

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O POrtal UOL publicou reportagem sobre encontro reservado do ginasta Diego Hypolito e o presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta (20), em Brasília.  As críticas nas redes sociais não demoraram a explodir.

Veja o que o ginasta disse disso:

“Acho que ninguém na vida é dono de nenhuma verdade e eu sabia que se tivesse foto (com o presidente) eu seria linchado pelos gays. Mas não se esqueça que eu também sou gay! E penso que precisamos que as pessoas sejam justas com a liberdade de expressão! Nada mudou em mim. Nada mudou no Diego. Sou de carne e osso”, disse, ao Olhar Olímpico, antes de sair para mais um encontro em Brasília, desta vez com o secretário especial do esporte, general Décio Brasil.

Hypolito acredita que o fato de ele ter se encontrado com o presidente não significa que ele tenha mudado seus pensamentos e ideias. O encontro serviu, segundo ele, para defender pautas do esporte. “Eu vi que as pessoas do esporte não se ajudam e tentei. Quero mudar o esporte. De nada serviria eu ter conseguido meus resultados e não ter cada vez mais atletas que consigam ajudar e não se prostituir tendo que ficar calados porque o sistema os faz ser assim para alcançar seus sonhos”, explicou.

O encontro durou cerca de 25 minutos e foi acompanhado do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. A Caixa, patrocinadora da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), patrocina individualmente alguns ginastas brasileiros, incluindo Diego e sua irmã, Daniele.

Diego também usou o encontro para entregar a Jair Bolsonaro o primeiro exemplar de sua autobiografia, Não Existe Vitória Sem Sacrifício, que terá lançamento oficial na semana que vem. A foto de capa do livro faz parte do ensaio fotográfico feito pelo UOL para o texto em que Diego assumiu ser gay.

UOL