Lula livre determinará alianças na esquerda

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Foto: Werther Santana/Estadão

Fora da carceragem, Lula começará a organizar a participação do PT nas eleições municipais, já com vistas na sucessão de Jair Bolsonaro em 2022. No discurso, petistas vão reforçar a necessidade de fazer concessões na cabeça das chapas por uma frente ampla de esquerda. Na prática, no entanto, será Lula quem dará as cartas, depois de voltar a conversar livremente com todas as alas do partido. Em um primeiro momento, o plano é ter candidatos nas principais cidades para preencher os espaços na TV e em discursos com a imagem do ex-presidente.

O ex-presidente está disposto a apoiar Manuela D’Ávila (PCdoB) em Porto Alegre pela proximidade entre ambos; em Belo Horizonte, o PT está próximo de Áurea Carolina (PSOL). Mas tudo dependerá do compromisso total de defender Lula.

Há sinalizações favoráveis ao apoio a Marcelo Freixo (PSOL) no Rio, mas o cenário lá é mais delicado. Parte expressiva do PT defende usar a eleição para reconstruir o PT no berço do bolsonarismo.

Do Estadão