Para Bolsonaro, Cultura tem que obedecer “maioria”

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Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Questionado sobre as declarações, Bolsonaro respondeu que o secretário de Cultura, Roberto Alvim, tem total autonomia para montar sua equipe, da qual o presidente da Fundação Palmares faz parte. “O secretário é um tal de Roberto Alvim. Dei carta branca para ele”, afirmou.

“A cultura nossa tem que estar de acordo com a maioria da população brasileira, não de acordo com a minoria”, acrescentou o presidente.

Bolsonaro afirmou ainda ter um despacho semanal com Alvim e que só responderá sobre Camargo depois de ouvi-lo.

O presidente lembrou um episódio em que foi acusado de racismo por supostas declarações dadas ao antigo programa CQC, da TV Bandeirantes. Em 2011, o então deputado Bolsonaro afirmou que não discutiria “promiscuidade” ao ser questionado pela cantora Preta Gil sobre como reagiria se o filho namorasse uma mulher negra.

O caso foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) porque a emissora disponibilizou apenas a versão editada da entrevista, não a íntegra. “Eu já fui acusado de racista, lembra o que o programa CQC fez comigo? Eu respondi sobre racismo”, afirmou.

Valor