Procuradores receberam dados de quase mil contribuintes

Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR

A Procuradoria-Geral da República respondeu parte dos questionamentos do presidente de Dias Toffoli sobre o repasse de dados sigilosas do antigo Coaf para o MPF, segundo a Folha.

O órgão não enviou a Toffoli os nomes dos procuradores que receberam os dados usando a desculpa de que só as procuradorias dos Estados têm a informação.

Toffoli havia exigido que a PGR para informasse “voluntariamente” quantos e quais procuradores estão cadastrados para ter acesso aos relatórios financeiros.

Na resposta enviada a Toffoli, o procurador-geral, Augusto Aras, informou que o MPF recebeu em três anos 972 relatórios de inteligência financeira —362 em 2017, 339 em 2018 e 271 neste ano.

Segundo Aras, esses relatórios foram remetidos ao Ministério Público pelo Coaf. Porém, não são “extratos completos”, são dados que foram considerados atípicos ou suspeitos.

Isso deixa de fora dados que foram enviados e não continham irregularidades. Os do próprio Toffoli, por exemplo, enviados pelo Coaf à Lava Jato.

Redação com Folha