Ameaça de Trump ao Brasil faz dólar disparar

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Foto: Jonathan Ernst/Reuters

Os comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acusou tanto o Brasil quanto a Argentina de uma “desvalorização maciça” de suas moedas e, por isso, anunciou a retomada de tarifas sobre aço e alumínio dos dois países, repercutem nos mercados brasileiros de câmbio e juros futuros.

Por volta de 9h30, após máxima de R$ 4,2556, o dólar operava quase estável no segmento à vista, a R$ 4,2401, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2021 subia de 4,70% no ajuste anterior para 4,73%; a do DI para janeiro de 2022 avançava de 5,35% para 5,38% e a do DI para janeiro de 2025 passava de 6,52% para 6,53%.

“O Brasil e a Argentina têm presidido uma desvalorização maciça de suas moedas, o que não é bom para os nossos agricultores. Portanto, com efeito imediato, reinstaurarei as tarifas de todo o aço e alumínio enviados para os EUA a partir desses países”, escreveu Trump. O presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, afirmou a repórteres que vai conversar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a iniciativa de Trump.

Também repercutem nos negócios os resultados da Black Friday. Ao Valor, os comandos da Magazine Luiza e da Via Varejo dizem que o desempenho do varejo na Black Friday ficou acima das expectativas, o que sinaliza um início mais consistente de recuperação da economia.

Nesta semana, a agenda de indicadores é pesada e abarca dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, do IPCA de novembro e da produção industrial de outubro.

Valor