Bolsonaro sobre 2022: ”Se Moro vier, não tem problema”

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Em última live semanal do ano, nesta quinta-feira (26/12), o presidente Jair Bolsonaro não descartou a possibilidade do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ser o candidato nas eleições de 2022. De acordo com o chefe do Executivo “o Moro tem um potencial enorme, é adorado no Brasil” e por isso, ”se Moro vier, que seja feliz, não tem problema, vai estar em boas mãos o Brasil”.

Bolsonaro ainda emendou dizendo que não sabe se será candidato nas próximas eleições. “Não sei se vou vir candidato em 2022. Se eu estiver bem vou vir, senão estiver, to fora”, afirmou. Esta semana, o presidente sofreu uma queda no banheiro e teve  que passar a noite no hospital. No início deste mês, o presidente chegou a cancelar uma viagem a Salvador por estafa.  Para ele, o importante é  “não entregar para esquerdalha em 2023”.

Lei anticrime

Durante a transmissão da live, Bolsonaro voltou a comentar a questão  do juiz de garantias, ponto polêmico do pacote anticrime. O presidente afirmou que não há nenhum acordo para o ponto seja vetado e que têm recebido diferentes pressões por parte  dos eleitores sobre a questão,  mas que não tem intenção de agradar a todos. “Lógico que estou preocupado com voto de eleitor, mas não posso ser escravo de todo mundo.  O que me surpreende é um batalhão de internautas constitucionalistas, juristas, para  debater o assunto. Sai fora da minha página, se não sair vou para o bloqueio”, afirmou.

Cinema Brasileiro

Jair Bolsonaro fez também novos ataques ao cinema nacional. Após comentar que assinou o decreto que estabelece a cota de tela para filmes brasileiros, o presidente disse que as produções nacionais precisam melhorar e que não há bons filmes. “Nós fixamos a menor cota da história. Estamos tirando o Estado. Mas vamos fazer filmes diferentes do que vem sendo feito. Oras bolas. Filme que interessa a população como um todo e não as minorias. Fazendo bons filmes não precisará de cotas mais”, disse.

Para ilustrar, o presidente explicou quais seriam os filmes que não agradam. “Não vai ter mais aquelas histórias de ideologia, mentiras sobre o nosso passado, de 64 a 85. Sempre fazem com que a esquerda fosse mais pura e ética do mundo, e o resto fosse o resto. Não quero citar nomes de filmes, porque me dão vergonha. Mexe com religião, com crianças, afrodescendentes, com pessoas com deficiência, tudo com questão de sexo no meio. Não estamos censurando nada”, afirmou.

Correio Braziliense.