Crises econômicas jogam povo nas igrejas evangélicas

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Foto: Bruno Santos/Folhapress

Segundo a Folha de S. Paulo, as crises econômicas impulsionam o aumento de evangélicos no Brasil. O que resulta em reflexos na política, já que favorece a eleição de candidatos ligados a religião.

Os economistas Francisco Costa, Angelo Marcantonio e Rudi Rocha, realizaram um estudo para medir o impacto da abertura comercial em 1990, sobre as preferências religiosas da sociedade.

Os autores do estudo acreditam que os brasileiros se tornam mais vulneráveis à ideia de resolução dos problemas através da fé em épocas de crise.

Os economistas conseguiram calcular a queda salarial pelo choque da abertura comercial ao comparar o que aconteceu com a renda e o desemprego, descontando fatores como educação, gênero e idade entre 1991 e 2000.

Através do resultado da conta, eles calcularam o quanto a redução de rendimento afetava o aumento de evangélicos.

A conclusão do estudo foi que para cada 1% de queda da renda, a aceitação ao pentecostalismo cresceu 0,8% em 1990.

A pesquisa indica também, que o movimento de conversão estava relacionado a preferências por políticos religiosos, ocasionalmente evangélicos.

De acordo com a pesquisa, a preferência por políticos ligados ao pentecostalismo tem aumentado a proposição de leis relacionadas a religiões, como oposição ao aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo.

Redação com Folha