Líder da Força sindical é acusado de corrupção

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Foto: Sergio Lima/Folha imagem/VEJA

Como todo esquema que envolva dinheiro sujo a partir de empresas, as malas, envelopes e mochilas de dinheiro circularam bastante no período em que o empresário Leandro Aparecido da Silva Anastácio, dono da Nando´s Transportes, operou a propina de 3 milhões de reais repassadas pela JBS ao deputado Paulinho da Força.

As solicitações de entrega de dinheiro vivo partiam, segundo o delator, do próprio Paulinho da Força.

Além da casa e da propina na conta da filha de Paulinho, o empresário disse ter feito várias entregas de dinheiro vivo na sede do Solidariedade em São Paulo.

Em uma delas, de 99 500 reais, os pacotes de dinheiro molharam as mãos do próprio deputado.

“Entreguei pra ele”, contou aos investigadores.

A investigação contra Paulinho está nas mãos do ministro Marco Aurélio Mello, no STF.

O deputado reza para que o caso da propina — repassada a título de ajuda eleitoral pela JBS, mas utilizada para enriquecimento pessoal — seja remetido à Justiça Eleitoral.

O Radar procurou Paulinho da Força nesta quinta-feira, pelo celular, mas ele não atendeu nem retornou as ligações.

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