Receita para festas não virarem guerra

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• Coloque “Então É Natal”, da Simone, tocando sem parar para as pessoas reclamarem da música e se esquecerem de falar de política

• Se possível, evite todas as palavras iniciadas em “B” e terminadas em “olsonaro”. Também evite aquelas começadas com “L” e terminadas em “uan Santana”. Brincadeira, brincadeira: é para evitar a palavra “Lula”, mesmo

• Ainda sobre a ceia: sob hipótese alguma leve um maço de capim para os parentes que acham Bolsonaro o melhor presidente da história do país

• Se o clima pesar por assuntos políticos, lance uma polêmica rápida à mesa. Por exemplo: saia do armário. Você pode não ser gay, mas pelo menos vai mudar o foco do assunto imediatamente

• Não estranhe a mudança dos parentes. As velhas tias hoje em dia não perguntam mais “Cadê o namorado?”, mas sim “Você ainda é ‘Lula Livre’?”

• Dica: se a ceia demorar a sair, não faça piada perguntando se ela ficou presa em segunda instância nem finja ligar ao Gilmar Mendes para soltá-la

• Sob hipótese alguma coloque no gado do presépio etiquetas com o nome dos parentes que acreditam que “Bolsonaro só fala essas coisas da boca para fora”

• Se toda sua família for de opinião política contrária à sua, falte à ceia e diga que não foi convidado porque o hacker do Moro tirou seu nome do grupo da família

• Não troque o nome da brincadeira “amigo-oculto” por “Queiroz”

• Se o tio da piada do “pavê ou pa comê” gostar de política, faça 40 pavês e vá soltando um a cada 5 minutos para que ele não faça outra coisa senão repetir a famosa piada

• Economize, pois ninguém sabe como será 2020. Em vez de servir carne, opte por pratos mais baratos como foie gras, caviar ou lagosta

• Se tudo o mais falhar e as coisas saírem do controle, peça ao dono da casa que decrete AI-5

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