Ainda é grave estado do turista suíço baleado no RJ

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Foto: Reprodução

Continua internado em estado grave o empresário suíço Michele Aangelo Galli, de 73 anos, baleado em dezembro, ao entrar por engano, na Cidade Alta, em Cordovil. Na ocasião ele estava com a esposa, Miranda Pia Regazzoni, de 64 anos. Galli está no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, desde o dia 31. A unidade de saúde não está autorizada a compartilhar detalhes do quadro clínico do homem.

A Polícia Civil já identificou pelo menos três suspeitos de atacaram o casal. Entretanto, nesta terça-feira a delegada Bianca Rodrigues Xavier Lima de Vasconcellos, titular da Delegacia Especial de Apoio ao Turista (Deat), informou que o caso está sob sigilo.

Um representante do consulado suíço no Rio disse que a embaixada está acompanhando a situação do europeu, dando suporte a Miranda e vai cobrar explicações da Polícia Civil carioca sobre as investigações.

Após uma segunda perícia no carro das vítimas, os investigadores conseguiram encontrar a bala que atingiu Galli. O projétil estava no banco traseiro do veículo.

O crime aconteceu na saída do acesso da Rodovia Washington Luís para a Avenida Brasil. Miranda contou na Deat que chegou a cidade com Michelle para passar o réveillon em Paraty, na Costa Verde. O casal saiu do Recreio em um carro alugado, e, segundo ela, não conseguiu encontrar a pousada que tinham reservado. Por isso, decidiram retornar ao Rio.

Michele e Miranda teriam rodado cerca de 600km até o momento em que foram atacados. PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Cruzeiro, que prestaram os primeiros socorros aos suíços, afirmaram que eles entraram por engano na Cidade Alta, em Cordovil, onde acabaram sendo abordados por traficantes. No entanto, Miranda negou essa versão.

— Não entramos na favela — limitou-se a dizer Miranda ao deixar a delegacia.

O carro alugado pelo casal tem GPS, mas o aparelho não guarda o histórico de navegação. Os investigadores analisam imagens de câmeras de segurança da região do ataque. Os suspeitos, de acordo com fontes da Polícia Civil, costumam praticar assaltos no Trevo das Margaridas, em Irajá, que fica no entrocamento da Via Dutra com a Avenida Brasil e bem perto do local do crime. Investigadores já ouviram testemunhas da ação.

Procurado, o Hospital Samaritano informou que, por determinação da familía de Michele, não poderá passar informações sobre o estado de saúde do empresário.

O Globo