MP quer pente-fino na auditoria do BNDES

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Foto: Pilar Olivares/Reuters

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu nesta sexta-feira à Corte que verifique a regularidade do gasto de 48 milhões de reais pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a contratação de dois escritórios de advocacia para abrir a “caixa-preta” da estatal.

O documento foi encaminhado ao presidente do TCU, ministro José Múcio.

Na segunda-feira, o jornal Estado de São Paulo revelou que o banco contratou as bancas, uma em Nova York e outra no Rio de Janeiro, para conduzir uma auditoria interna e investigar oito operações entre o BNDES e os grupos JBS, Bertin e Eldorado Celulose entre 2005 e 2018.

Na representação, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado aponta que é necessário aprofundar a investigação para apurar todos os fatos “sob a ótica do controle externo”.

O objetivo, segundo ele, é verificar “se o valor do contrato está de acordo com o praticado no mercado” e se a contratação dos escritórios “foi realizada segundo a legislação afeta à matéria”.

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