Polícia pede ajuda para prender suspeito do ataque

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Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai pedir ajuda da corporação de Santa Catarina para localizar o economista e empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise, de 41 anos, suspeito de ser um dos autores do ataque à sede da produtora de vídeos Porta dos Fundos, no Humaitá, Zona Sul do Rio. Segundo o “RJTV”, da TV Globo, ele teria dito a amigos, por meio de um aplicativo de mensagens instântaneas, que está em Florianópolis.

Fauzi está foragido desde terça-feira, quando foi alvo de uma operação policial. Ele publicou um vídeo na internet no dia seguinte no qual chama os integrantes da produtora de “criminosos, marginais e bandidos”. Nas imagens, ele expõe críticas ao especial de Natal do Porta dos Fundos (“A primeira tentação de Cristo”) por retratar Jesus Cristo como homossexual.

Os investigadores acreditam que o grupo responsável pela ação era formado por cinco pessoas — Fauzi seria o motorista do carro que aparece nas imagens registradas por câmeras de segurança. Em uma das gravações, ele é visto após o ataque em uma rua de Botafogo desembarcando e retirando uma fita que escondia a identificação do automóvel.

Além de Fauzi, que atuava como guardador de carros no Rio, a polícia também investiga outras quatro suspeitos de participação no ataque. Eles poderão ser indiciados por associação e organização criminosa.

A Delegacia de Crimes de Informática (DRCI) do Rio já quebrou, com autorização da Justiça, o sigilo de dados telemáticos desses suspeitos. Nos próximos dias, mensagens enviadas por eles em plataformas como e-mail, Whatsapp, Facebook e Messenger serão analisadas pela corporação.

O episódio envolvendo o Porta dos Fundos não foi a primeira passagem de Fauzi pela polícia. Ele possui 20 anotações criminais em sua ficha e é investigado por envolvimento com uma milícia que atua no Centro do Rio. Em 2013, ele foi preso em flagrante por ter dado um soco no então secretário de Ordem Pública Alex Costa durante uma entrevista e, em fevereiro do ano passado, acabou condenado a quatro anos de prisão por esse caso.

O Globo