Witzel, o estrategista político de fraldas

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Carlos Magno/Divulgação

Em matéria de estratégia e propaganda política, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, ainda não tirou o velcro das fraldas. Suas ações são, antes de qualquer outro qualificativo, infantis. Citemos três.

Sair anunciando candidatura à Presidência antes mesmo de tomar posse no governo de um Estado cuja trilha à beira do abismo não aconselha governante algum a se indispor com o governo federal. Notadamente quando lá está, no comando, um candidato à reeleição.

Outro exemplo foi o de instruir um assessor a filmá-lo comemorando aos pulos o desfecho bem-sucedido do ponto de vista policial de um sequestro na ponte Rio-Niterói, mas onde havia ocorrido uma morte. Do sequestrador, é verdade, mas o gesto digno de justas críticas prejudicou a fatura completa do episódio.

O mais recente, a cena armada do telefonema ao presidente em exercício, Hamilton Mourão, pedindo ajuda com o problema do abastecimento de água no Rio. Divulgou a conversa sem avisar ao general que ele participava de uma peça publicitária. Levou duas previstas invertidas de Mourão e Bolsonaro, pagando o preço de ser rudimentar.

Witzel talvez esteja confiando na hipótese de que, uma vez Jair Bolsonaro eleito presidente, tudo seja daqui em diante possível no Brasil.

Veja