Chefe da Secom alega “convicção” ao violar a lei

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Foto: Cristiano Mariz

De acordo com a Folha de S. Paulo, em manifestação entregue à Justiça Federal, Fabio Wajngarten, chefe da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), afirmou que não relatou à Comissão de Ética Pública da Presidência as atividades de sua empresa, assim como os contratos firmados, porque tinha “convicção da inexistência de conflito de interesses”.

As informações são da defesa apresentada por Wajngarten em ação popular ajuizada pelo PSOL, baseada em reportagens da Folha. Na ação, o partido solicita o afastamento do secretário e do seu adjunto, Samy Liberman, dos cargos.

Wajngarten é sócio, com 95% das cotas, da FW Comunicação, que realiza pesquisas de mídia e recebe dinheiro de emissoras de TV (como Record e Band) e agências contratadas pela própria Secom, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro.

Redação com Folha