Moro censura festival a pedido de produtor de fake news

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Foto: Karime Xavier/Folhapress

Segundo a Folha de S. Paulo, a denúncia que causou a investigação contra o evento punk Facada Fest, autorizada pelo ministro Sergio Moro, foi feita por Edson Salomão, presidente do Instituto Conservador e um dos organizadores dos protestos do dia 15 de março. O evento punk é uma crítica a Jair Bolsonaro.

Salomão é chefe de gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), da tropa de choque bolsonarista e um dos mais próximos de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

O assessor é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por espalhar fake news e já recebeu mandado de busca e apreensão em sua casa.

“Fiz a denúncia porque as artes de divulgação desse festival são uma clara apologia ao assassinato do presidente da República”, afirma Salomão.

Os cartazes do evento mostram o presidente vomitando lama e um palhaço Bozo empalado. “Se fizessem isso com o Lula, qual seria a reação?”, acrescenta.

Redação com Folha