Anualmente, ocorrem 36 paralisações de agentes de segurança

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Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

Entre 1997 e 2017, o Brasil registrou 715 greves de agentes da Segurança Pública, uma média de 36 paralisações por ano, como a atual que levou a uma crise de violência no Ceará. A conclusão é de um estudo recém-produzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que contabilizou movimentos realizados por 11 categorias, como Polícia Civil, Bombeiros, Polícia Federal, Guarda Municipal e agentes penitenciários.

Embora o movimento seja proibido pela legislação, o Brasil viveu um aumento no número de casos de paralisações a partir de 2013, que registrou o recorde de 80 greves de todas as categorias pesquisadas, número repetido em 2014. Em 2015, foram 43 paralisações; em 2016, 77; e, em 2017, 49 greves. Antes disso, entre 1997 e 2012, o recorde havia sido registrado em 2011, com 42 casos.

A pesquisa foi realizada pelo sociólogo José Vicente Tavares dos Santos e por Ana Paula Rosa, do programa de pós-graduação em Segurança Cidadã, ambos da UFRGS.

O Globo