Câmara fará primeira votação remota nesta quarta-feira

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Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira, em entrevista à GloboNews, que os deputados devem votar, na quarta-feira, projetos relacionados às áreas de Saúde, Educação e proteção social. A ideia é que a Câmara faça sua primeira votação remota com uma pauta consensual.

Entre as propostas citadas pelo presidente da Câmara está a regulamentação da telemedicina, o uso de itens da merenda escolar para composição de cestas básicas para a família de alunos e a inclusão temporária de parte dos recursos destinado à alimentação nas escolas no benefício do Bolsa Família. Além disso, Maia sinalizou que deve votar um auxílio de R$ 200 mensais aos trabalhadores informais, sugerido pelo governo.

– Estou confiante que amanhã, a partir da tarde, da noite, a gente possa ter votações bem rápidas e avançar em todos todos eles – disse Maia.

O presidente da Câmara afirmou ainda que gostaria de votar o Plano Mansueto, que prevê ajuda federal aos estados que se comprometam em realizar ajustes fiscais. Mas ele ainda precisa esperar um sinal do governo para fechar o texto com o relator da proposta, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ).

– Queria votar o plano Mansuetto, mas acha que não vai ser possível, porque o secretário me pediu até quinta-feira para organizar com os governadores

Sobre a proposta de criação de um “Orçamento de guerra” apenas para a enfrentar a crise, Maia disse que está negociando com os partidos. Líderes do centrão ficaram irritados com o anúncio da proposta pelo presidente da Câmara sem um diálogo prévio.

– Muitas vezes os setores olham para uma solução de médio e longo prazo. É uma emenda constitucional, vamos garantir mais transparência, agilidade e garantia jurídica melhor. É uma decisão, uma ideia muito interessante que recebi. Espero conseguir construir convencimento dos partido – disse.

– O texto está ficando pronto, se conseguirmos garantir a segregação, quando um técnico for decidir sobre teto extraordinário, vai ter um prazo para tomar decisão, ele será obrigado a julgar as decisões do governo, nossa ideia é ter prazo para aprovar admissibilidade, ter um prazo organizado com o Poder Executivo. Pode ser um caminho importante para ter recurso para o enfrentamento da crise. Não vamos contaminar o orçamento futuro – completou.

O Globo