Chefe da Secom pode ter contaminado Trump

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Foto: Reprodução

O presidente Donald Trump passou pelo menos dez minutos em contato direto com o grupo de brasileiros que o visitou em sua casa em Mar-a-Lago, nos EUA, e que era integrado por Fabio Wajngarten, secretário de Comunicação do governo de Jair Bolsonaro que está com coronavírus.

Do grupo fazia parte também o empresário Álvaro Garnero, filho de Mario Garnero, que organizou o jantar de Trump com Bolsonaro.

Ele e Wajngarten chegaram em Mar-a-Lago antes de Bolsonaro. Confraternizaram com Trump, deram bonés para ele e tiraram fotos —nesta semana, as imagens ganharam o mundo depois da revelação, feita pela coluna, de que Wajngarten estava sob suspeita de ter contraído a doença, o que foi confirmado na quinta (12).

Eles tiveram contato também com o vice-presidente Mike Pence. E com alguns dos amigos mais próximos de Trump, como Richard S.Bernstein e o diplomata Hans Hertell, ex-embaixador na República Dominicana —eles chegaram a Mar-a-Lago no mesmo carro dos americanos.

Mario Garnero fez exame na quinta (12) para saber se tinha contraído o vírus. Já Alvaro passou o dia na praia, em Miami Beach, e diz que se sente bem. “Dizem que o calor mata o vírus. Então estou debaixo do sol e depois vou para uma sauna”, disse ele, brincando.

Álvaro Garnero diz que seu celular ficou lotado de mensagens de amigos do mundo todo que viram as fotos dele ao lado de Trump, em reportagens que diziam que os brasileiros podem ter transmitido o coronavírus ao presidente americano. Até na Tunísia ela foi publicada.

Redação com Folha