Concentração de renda marca 1o ano de Bolsonaro

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Foto: Reprodução

A quarentena é tempo de reflexão forçada. Não se sabe ainda quando a economia mundial vai retomar a todo vapor. Naturalmente, para uns países o retorno será mais fácil do que para outros. No caso do Brasil, o coronavírus encontrou o país com um “pibinho”. Mas também com problemas antigos, como a desigualdade social — como mostra, só para ficar num exemplo, uma pesquisa feita semana passada por Lucas Melo, do IDados.

A renda média domiciliar dos 5% mais ricos era 112 vezes maior do que a renda média domiciliar dos 5% mais pobres em 2014, primeiro ano da crise recente. Em 2019, a proporção entre os dois grupos aumentou para 131.

Sendo assim…

“É importante”, diz Lucas, “continuar avaliando essa evolução. Mas, de qualquer forma, cabe-nos indagar: até quando o sistema econômico comportará tamanhas desigualdades?”

O Globo