E a Lava Jato pegou coronavírus…

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Foto: Reprodução

O coronavírus baqueou os investigadores da Lava-Jato. Com todas as permissividades que uma emergência de saúde justificadamente autoriza, a expectativa da cúpula é de que o país seja varrido por contratos superfaturados – a velha tática dos aditivos e das compras emergenciais – que servirão para enriquecer muitos bolsos enquanto a desgraça do país evolui.

Sem operações, com delações quase sem justificativa sendo fechadas — como a de Eike Batista — e um trabalho consistente das forças políticas para dificultar a caçada aos corruptos, o coronavírus está sendo uma espécie de tiro de misericórdia na Lava-Jato.

“Desanimado. Esse vírus fez a festa da bandidagem. Imagina os bilhões que serão desviados nesse período sem licitação. A tática atual de desvio de dinheiro: termos aditivos e contratos emergenciais. Deus nos ajude”, diz um importante integrante da operação.

Com a turma trabalhando no home office para dar conta dos prazos judiciais e de novas frentes de investigação que continuam surgindo, é quase certo que a realidade pós-coronavírus será mais angustiante.

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