Prefeito de BH solicita ajuda do Exército

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Foto: Divulgação

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, enviou um ofício nesta quinta-feira ao comandante da 4ª Região Militar do Exército, General de divisão Altair José Polsin, em que pede que 51 militares sejam cedidos por um período de 30 dias, prazo que pode ser prorrogado, para auxiliar nas demandas de combate ao coronavírus na capital mineira.

Ontem, o prefeito havia usado o Twitter para criticar o governador de Minas, Romeu Zema, com quem tem atritos. Disse que, como o governo do estado tinha recuado nas medidas que devia tomar, ele anunciaria outras.

Kalil anunciou na quarta-feira que editou decreto em que suspende temporariamente o funcionamento de estabelecimentos comerciais em Belo Horizonte. A medida vale a partir do dia 20, quando serão suspensos aos alvarás de localização e funcionamento, e autorizações emitidos para realização de atividades com potencial de aglomeração.

Serão, portanto, suspensas as atividades em estabelecimentos comerciais, como casas de shows e espetáculos de qualquer natureza; boates, danceterias, salões de dança; casas de festas e eventos; feiras, exposições, congressos e seminários; shoppings centers, centros de comércio e galerias de lojas; cinemas e teatros; clubes de serviço e de lazer; academia, centro de ginástica e estabelecimentos de condicionamento físico; clínicas de estética e salões de beleza; parques de diversão e parques temáticos; bares, restaurantes e lanchonetes.

Está liberado o funcionamento para a entrega em domicílio ou para a retirada no local de alimentos prontos e embalados para consumo fora do estabelecimento.

O decreto não se aplica aos supermercados, farmácias, laboratórios, clínicas, hospitais e demais serviços de saúde em funcionamento no interior de shoppings centers, centros de comércio e galerias de lojas.

O funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres no interior de hotéis, pousadas e similares poderá ser mantido para atendimento exclusivo aos hóspedes.

O Globo